16 de out. de 2013

Sobre o amor

 
E quando você menos espera, está amando. Mas amando MESMO! Amando com a serenidade de que tanto falam os sábios, os mais experientes. Amando porque conseguiu finalmente se libertar da prisão egóica que fazia com que você se visse no olhar do outro e só a si mesmo que se via, assim... como Narciso! Amando sem as armadilhas da paixão pela própria criança, carente, ferida e internalizada como escrava da dor imputada pelo abandono, pela necessidade de ser aceita e reconhecida como boa. Amando como o ar que penetra lentamente no organismo, presente em cada célula, se percebendo elemento fundamental no fechamento de um ciclo energético e essencial para o encontro com o que de melhor pode haver dentro de si. E de repente... quando você menos espera... está amando. Mas amando mesmo! Quase do jeito cristão de SER!

Ana Virgínia Almeida Queiroz

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