O muro da Depressão.

Não há dúvidas sobre a importância e influência dos pais na primeira infância de um indivíduo.

Mergulhando no inconsciente.

Muitas pessoas têm receio de fazer psicoterapia.

Um olhar para a depressão

A depressão é diferente do estado deprimido, o qual pode ser resultado de fatos corriqueiros

Tirando a poeira debaixo do tapete

Você sabe que algo não vai bem, mas não sabe como criar espaço para dizê-lo

As relações não curam todas as carências

“Nós escrevemos scripts para outras pessoas encenarem, mas esquecemos de lhes comunicar isso”.

Transtorno do Pânico

A síndrome do pânico enquadra-se no conjunto de transtornos de ansiedade

8 de fev. de 2013

Não se case ao acaso

E eu já desapaixonei e reapaixonei milhares de vezes pelo mesmo homem. Casamento é menos difícil quando encaramos suas oscilações como algo natural e de peito aberto. Se estamos em constante processo de transformação enquanto pessoas, pretender que o sentimento inicial de uma relação permaneça o mesmo é ilusão que certamente provocará dor.

E não obstante as irritações, as competições, as farpas sutis, sempre há espaço para o olhar terno, o silêncio no momento exato e a palavra acolhedora.

Casamento é construído sobre papéis. Sim, mas não apenas naqueles que assinamos no ato da cerimônia civil ou religiosa. Falo dos de amantes, de amigos, de irmãos, de pais (quando existem filhos), mas principalmente de seres humanos.

Casamento é legal! Eu acho! Dá trabalho. Muito trabalho! Quando o resultado disso gera mais sucesso do que frustração é sinal de que as coisas estão andando de forma alinhada, em comunhão.

"Eu amo meu marido!". Romântica? Muito além disso! Amo porque ele atura meus devaneios, minhas ausências, minhas rebeldias, minhas teimosias. Amo pelo ser humano que é. Íntegro, consciente, lúcido, mau humorado (às vezes) e disposto a melhorar sempre, fazendo valer à pena investir meu tempo e meu afeto.

Amo porque me ensinou e também aprendeu que apesar de casados somos livres. Que estar junto toda hora, fazendo tudo junto, atualizando sobre qualquer coisa que aconteça, não é exatamente sintoma de afeto, pode ser controle. Deixar o outro livre para falar ou calar é um ingrediente gostoso de sentir ao degustar o prato principal.

Talvez exatamente por isso ainda estejamos juntos. Nos aceitamos e nos esforçamos para não tomar caminhos tão divergentes, pois embora sejamos duas individualidades, há uma espinha dorsal na relação que não pode ser rompida. O maior desafio não é manter a mesma paixão. É flexibilizar a coluna vertebral do casamento, como em uma dança por vezes sensual, por vezes agressiva, mas preparada para a mudança de vibrações.

E ao descobrir novas nuances no cônjuge, oriundas das experiências ao longo dos anos, se surpreender com o SER que vai surgindo, permitindo que ele conquiste novamente e sempre, abrindo novos ciclos sem previsão para o fim.

Eu casaria novamente com o mesmo homem, digo, com o mesmo-diferente, mutante a cada reviravolta da vida. Maduro... ahhhhhh... Agora que eu casava mesmo!
 
 
Ana Virgínia Almeida Queiroz - CRP: 01-7250

 

MAPAternagem em Drágeas

"MAPAternagem em Drágeas" tem como objetivo favorecer reflexões sobre condutas favoráveis à formação psicoafetiva dos nossos filhos, bem como avaliar sobre os efeitos da educação que recebemos quando crianças e em como isso se reflete em nossa vida atualmente.  
1. Aceitar os filhos como são, evitando rótulos, favorece que a autenticidade os oriente nas relações com outras pessoas e consigo mesmos.
2. Estar atento (a) para a possibilidade de projetar  em teus filhos os anseios e frustrações que te pertencem, evita que designe a responsabilidade de te fazerem plenamente feliz com as opções que apresenta a eles. Busca, por si só a autorrealização, libertando-os para serem eles mesmos.
3. Viver tua vida, tornando-se inteiro (a), auxilia a construção da integralidade nas crianças, nos momentos definidores do desenvolvimento psicoafetivo.
4. Preza pela união dos filhos e os oriente em momentos de conflito, evitando suprir tuas necessidades de importância e reconhecimento tirando proveito da competição entre eles.
5. Exercite a flexibilidade e trabalhe o medo de perder o controle sobre os filhos, pois este de nada vale nas relações afetivas, sufocando o amor que é o verdadeiro agente transformador.
6. Deixe teus filhos livres para fazerem as escolhas possíveis, observando as etapas de desenvolvimento e orientando sobre as conseqüências.
7. Evite o julgamento e a repressão na manifestação de sentimentos menos nobres como a raiva, a inveja, o ciúme ou o medo, na pretensão de favorecer mudanças no comportamento das crianças, muitas vezes baseadas na barganha pela manutenção do teu afeto ou no temor da punição divina.
8. Ensina teus filhos que não há problema no vivenciar sentimentos negativos e que os mesmos podem resolver-se por meio do reconhecimento de sua existência e de manifestações proativas.
9. Busca a coerência dentro de ti mesmo (a) entre os pensamentos, palavras e atitudes, promovendo referenciais sólidos à prole.
10. Reconhece-te humano (a), admitindo tuas fragilidades em benefício da relação com os filhos, sem, contudo, abdicar do manancial educador dessa oportunidade.
11. Percebe e elogia tudo aquilo que teus filhos fizerem em benefício de si mesmos e dos outros, principalmente no que partir deles, pontuando os bons resultados da iniciativa.
12. Observa a forma como teus filhos internalizam os fatos e as relações e os fortaleces para que encontrem a autorrealização, desenvolvendo paulatinamente a independência afetiva de forma a perceberem o poder que possuem para fazerem-se felizes.
13. Dialoga sobre tudo o que for possível com teus filhos de forma leve e instrutiva.
14. Acolhe teus filhos nos momentos de dor, sem julgamentos, dando crédito aos seus relatos de forma a evitar a sensação de abandono, antes mesmo de averiguar os fatos.
15. Oferece um prazo para que resolvam sozinhos os desafios, sendo agente facilitador no tocante ao reconhecimento de suas potencialidades para lidar com os problemas. Esteja por perto para fortalecer e auxiliar na criação, por eles mesmos, de estratégias.
16. Esteja atento (a) quanto aos próprios sentimentos. Filhos, muitas vezes, agem por ressonância e não devemos cobrar atitudes deles que nós mesmas não somos capazes de executar.
17. Não habitue teu filho a duvidar de si mesmo, desconfirmando suas percepções ou porque tem medo ou porque não quer perder a autoridade.


Ana Virgínia Almeida Queiroz - CRP: 01-7250

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