6 de mar. de 2014

Para bom paranóico, meia informação basta.

Basta... para viver aprisionado e sofrer!

Difícil silenciar os monstros alimentados ao longo da nossa existência.
Tarefa árdua crer que existem outras formas de interpretação para os fatos e atitudes alheias.
A verdade única, inventada ou aprendida nos conduz ao cartesianismo. À falta de visão ampla. À criatividade aprisionada que encontra nos vícios ou na doença sua forma de expressão. 

O complexo do fim no próprio íntimo, onde tudo converge para si ou a partir de si, limita a percepção e aceitação de que não somos o centro do universo e que as essências se misturam, trocam, favorecem a auto leitura.
Aquele que opta pela segurança dos grilhões não experimentou alegria.
Felicidade é simplicidade, serenidade e também libertação, rompimento, coragem.
Que surjam novos lugares, pessoas, campos e conhecimentos. Que a vida seja a arte em movimento, liberta de uma educação repressora e baseada em medos.
Que os temores não nos conduzam à ansiedade desregrada ou à depressão que nos afunda entre almofadas.
Seja sim, sim para a cor e não, não para as tentativas de tormento e dor que não nos pertencem.
Cada um sabe de sua jornada. Caminho feito de pedras ou flores, vez um ou outro, sempre o mesmo, não importa. Se há escolha, também há o chamado para responder por ela e não adianta projetar suas consequências, a prestação de contas é intransferível.

Grande beijo de bom dia!

Ana Virgínia



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