24 de nov. de 2014

A diferença entre ação e reação

Senta aí, toma um café, elabora, respira e fala...

Você já parou para pensar que aquele ato aparentemente impulsivo pode ter um outro significado que não apenas a falta de atenção ou despreparo emocional de sua parte?

Certas atitudes impetuosas podem ser o grito da sabedoria mais profunda e inconsciente que nos habita e que salta sem motivo aparente e desalinhada, mas que no fundo tem um sentid
o muito mais inteligente e nobre. 

Várias delas nos possibilitam mensurar (re) ações alheias, testar lealdades, favorecer que o outro, que nos deixa sempre à margem da dúvida, saia de trás do muro e se mostre.
É óbvio que a desproporcionalidade dos nossos atos o enfraquecem. Perde-se a oportunidade de crescimento e abre-se espaço para a culpa, afinal, que valor tem um grito de desespero e raiva? E aquele ato deixa de ser a confirmação de nossas percepções mais refinadas para se tornar a nossa cruz.

Se formos capazes de ajustar a intensidade dos sentimentos e manifestá-los de forma mais equilibrada, a culpa não se cria, nos tornamos imunes às manipulações e devolvemos ao outro aquilo que ele não quer e nem dá conta de enxergar em si mesmo, tentando projetar em suas relações.

Quando a devolução do que não é nosso acontece, o outro se debate, se irrita e pode até agredir. É preciso ser forte, leal consigo mesmo e não complementar com a necessidade do outro que nada mais é que, continuar despertando em suas relações aquilo que se nega a transmutar dentro de si.
Cada um de nós tem um compromisso com o próprio crescimento e evolução. Aceitar a complementariedade é abrir mão de uma existência em nome de um falso amor por si e pelo outro.

Reflitamos pois!
  

Ana Virgínia Almeida Queiroz

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