E a tal vitamina é bem essa aí mesma, que promove a cura, que se encontra onde não há ameaça de cobrança ou barganha.
A "c" de coração, compaixão, cumplicidade, caridade, carinho, capacidade para amar, ser amado, livres de preconceitos, "xeretices" e "frescurites" de toda natureza.
A "c" que não se encontra buscando, mas quando as almas se esbarram, inusitada e despretensiosamente.
A "c" que sugere coerência, discurso linear, ações em sentido único, direto e reto... Sem rodeios, subterfúgios, ambivalências ou manipulações.
Essa que mais do que sugestiva, é entrega segura. É jogar-se no mundo alheio independente do mundo que gira fora e permitir morada para o outro cá dentro. Mundo fora, ditador do fazer e do caminho a ser percorrido rumo à aceitação de tudo o que não se "é".
A tal que arrebata a respiração deficiente, a tristeza pulmonar, o sufoco dos sistemas, oriundos da falta de amor, da carência de si mesmo, da névoa que aleja a consciência...
Está tudo aí... muito além da metade que não nos pertence, do pedaço que não encaixamos ou nos gomos ressequidos do outro... é essência... não é casca!
Gracias à lucidez que às vezes tarda, mas nunca falha!
Ana Virgínia Almeida Queiroz
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