24 de nov. de 2014

Desapego



E mesmo que teu desassossego tente fazer morada em minha cama, de nada o mofo encontrará guarida em meu peito.
Esteja pronto para o momento, seja noite ou dia, em que a brisa te fará estacionar face a face comigo.
Saberei de tuas projeções, de teus desejos mais ocultos, da existência ou não de limitações na entrega e lamentarei profundamente pelos teus medos que se sobrepõem à energia que chegou... junto à brisa. Por isso, esteja pronto!
Não tolero medos descabidos e mais intensos que a vontade de viver.
Não perco meu tempo com incoerências. Não cultivo pedras ao Sol.
Meu mundo é dinâmico. Preciso de ar, movimento e cor para crescer.
Se aprecias a escuridão mais do que o equilíbrio entre a sombra a luz, deixO-me ir, sem culpas, sem receio, sem trégua...


 Ana Virgínia Almeida Queiroz



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